O DISCURSO AMOROSO: DOS FRAGMENTOS DE BARTHES À SEMIÓTICA DO SENSÍVEL

Autores

  • Marcela Ulhôa Borges Magalhães UNESP - Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara
  • João Batista Toledo Prado UNESP - Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara

Palavras-chave:

Barthes. Discurso amoroso. Semiótica.

Resumo

A obra Fragments d'un discours amoureux, de Roland Barthes, publicada no ano de 1977, fruto do trabalho realizado durante os dois seminários de pesquisa, oferecidos consecutivamente pelo autor nos anos de 1974 e 1975 na École pratique des hautes études de Paris, ainda hoje suscita muito interesse pelo fato de ser capaz de simular, mesmo que por meio da sucessão de figuras fragmentárias, o discurso amoroso em ato, ao invés de simplesmente descrevê-lo. O presente artigo propõe-se a traçar um paralelo entre os Fragmentos de Barthes e os desenvolvimentos mais recentes da semiótica francesa, voltados às investigações fenomenológicas e sensíveis e ao estudo da tensividade, cujos fundamentos podem ser encontrados, respectivamente, na última fase de Greimas (2002), bem como no conjunto da obra de Claude Zilberberg, de modo a buscar a construção de uma gramática amorosa, a partir dos intervalos, dissonâncias e descontinuidades próprias do discurso apaixonado.

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Publicado

2016-11-01

Como Citar

Magalhães, M. U. B., & Prado, J. B. T. (2016). O DISCURSO AMOROSO: DOS FRAGMENTOS DE BARTHES À SEMIÓTICA DO SENSÍVEL. Revista Língua&Literatura, 17(29), 131–152. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/1789