ROMANCE “AOS 7 E AOS 40” REIVINDICA O COTIDIANO E O PRIVADO NA CAPTURA DO REAL

Autores

  • Valéria Gomes Ignácio Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Maria Rosa Duarte de Oliveira

Palavras-chave:

Memória. Prosa poética. Contemporaneidade.

Resumo

O romance Aos 7 e aos 40 revela-se construção literária singular no exercício poético de arquitetura da identidade e do entendimento humano da experiência do tempo, ao articular memória e trajetória em zonas imprecisas de limiar. A linearidade temporal entre infância e maturidade é expressa e subvertida desde as escolhas que orientam o projeto gráfico, e avulta na amplificação da vivência individual para alcançar ordenamento inteligível, conferindo sentido à desordem. Em uma tentativa de nova experimentação do visível, viés de outras leituras da memória, João Anzanello Carrascoza estabelece uma mediação diferenciada com o leitor, ao mobilizar, em gesto autoral, perspectivas outras de vivência poética no movimento narrativo. Na fratura do diálogo, questiona a lógica ordinária da linguagem para revelar a palavra em faces de contínua ressignificação poética.

Biografia do Autor

Valéria Gomes Ignácio, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Mestranda em Literatura e Crítica Literária pela PUC-SP, especialista em Literatura, jornalista, educadora.

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Publicado

2014-09-05

Como Citar

Ignácio, V. G., & Duarte de Oliveira, M. R. (2014). ROMANCE “AOS 7 E AOS 40” REIVINDICA O COTIDIANO E O PRIVADO NA CAPTURA DO REAL. Revista Língua&Literatura, 16(26), 27–37. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/1269