ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS DAS VINÍCOLAS GAÚCHAS COMPARADAS ÀS ESTRATÉGIAS DAS VINÍCOLAS ARGENTINAS, CHILENAS E URUGUAIAS
Palavras-chave:
Estratégias, Vitivinicultura, Agronegócio.Resumo
Esse estudo tem como objetivo discutir as estratégias competitivas adotadas pelas vinícolas Miolo e Cooperativa Aurora em função da abertura do mercado e conseqüente importação de vinhos, principalmente, da Argentina, do Chile e do Uruguai. O trabalho partiu da análise das estratégias destas duas empresas, onde a operacionalização da coleta de dados contemplou visita a duas empresas para conhecer a realidade do setor, bem como, pesquisa bibliográfica e em sites que tratam do tema. Dentre os resultados apurados, constatou-se que as empresas sofrem grandes ameaças, principalmente pela atual política de abertura econômica, onde os vinhos nacionais concorrem diretamente com os importados da Argentina, Chile e Uruguai, percebendo que estes países têm agressivas estratégias competitivas em termos de organização do setor, qualidade do produto, marketing, concorrência no fator preço, sendo este o principal gargalo se comparado aos produtos brasileiros. O grande desafio da vitivinicultura nacional reside na determinação de políticas que se voltem para a organização da cadeia produtiva e o desenvolvimento de estratégias que se consolidem em vantagem competitiva.
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The objective of the current study is to discuss the competitive strategies adopted by the Miolo and Cooperativa Aurora wineries due to the market opening and consequent importation of wines produced mainly in Argentina, Chile and Uruguay. The work began with the analysis of both companies’ strategies and the data collection consisted of visitations to two companies in order to understand the reality of the sector, as well as bibliographical research and examination of websites that approach the subject. Among the results gathered, it was noticed that the companies suffer great threats mainly because of the current market opening policy, since the national wines compete directly with those imported from Argentina, Chile and Uruguay. It was acknowledged that these countries develop competitive strategies in terms of sector organization, product quality, marketing and price factor competition, being this the main bottleneck when compared to Brazilian products. The biggest challenge of the national vitiviniculture resides in the elaboration of policies aimed at the organization of the production chain and the development of strategies which could turn into competitive advantages.
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