CORPO E POESIA: O BRINCAR COMO VIVÊNCIA SENSÍVEL NA CLÍNICA PSICANALÍTICA INFANTIL

Autores

  • Débora Trombini Comis URI-FW
  • Ana Cristina Antunes Rezende Tolfo
  • Camilla Baldicera Biazus

Resumo

Este trabalho aborda o lugar do brincar na clínica psicanalítica infantil contemporânea, pensando no papel desempenhado pelo terapeuta nesse contexto, bem como a importância de um fazer clínico criativo, a partir de Winnicott. A clínica infantil passou por diversas modificações, principalmente no que diz respeito às concepções da infância e do brincar. De uma técnica que pensava o brincar como principal instrumento de acesso ao material inconsciente da criança, priorizando a revelação dos conteúdos recalcados, evoluiu-se para um brincar compartilhado dentro do setting, que privilegia a relação e a vivência criativa e espontânea entre paciente e terapeuta. Nesse cenário, as próprias noções de infância e brincar sofreram mudanças em decorrência da influência da tecnologia e das transformações sócio-histórico e culturais. Frente a essas mudanças, questiona-se, neste estudo, o lugar do terapeuta diante do brincar na contemporaneidade, a partir de um relato de experiência, proveniente de uma prática de estágio em Psicologia Clínica.

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Publicado

2018-12-20

Como Citar

Comis, D. T., Tolfo, A. C. A. R., & Biazus, C. B. (2018). CORPO E POESIA: O BRINCAR COMO VIVÊNCIA SENSÍVEL NA CLÍNICA PSICANALÍTICA INFANTIL. Revista Psicologia Em Foco, 10(15), 2–17. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/psicologiaemfoco/article/view/3225