CORPO E CONSUMO: A MÍDIA COMO MECANISMO DE PRODUÇÃO DE MODOS DE SUBJETIVAÇÃO

Autores

  • Amanda s. Sprenger
  • Grazielli Padilha Vieira Centro Universitário Metodista do Instituto Porto Alegre IPA
  • Morgana Zanini
  • Sabrina Vigo
  • Lutiane de Lara

Palavras-chave:

Mídia. Corpo. Consumo. Modos de subjetivação. Corpo sem Órgãos.

Resumo

Este artigo discute como o discurso midiático tem atravessado a produção de modos de subjetivação na contemporaneidade. Utilizando-nos de duas propagandas retiradas, respectivamente, da televisão e das redes sociais, refletimos como o consumo tem produzido modos de ser e existir de forma a mediar aspectos relacionais da vida. Utilizamos como referencial teórico os conceitos de discurso e poder desenvolvidos por Foucault e a noção de modernidade líquida de Bauman. Por fim, articulamos o problema levantado trazendo o conceito de corpo sem órgãos de Deleuze e Guattari, como forma de resistência aos mecanismos de poder que controlam nossos modos de vida para refletirmos outras possibilidades de existência, a partir de um “estilo de vida nômade”. Tais conceitos são tomados como ferramentas para a produção de práticas de liberdade que coloquem em questão as amarras que nos aprisionam na lógica capitalista de consumo da modernidade líquida.

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Publicado

2017-12-15

Como Citar

Sprenger, A. s., Vieira, G. P., Zanini, M., Vigo, S., & de Lara, L. (2017). CORPO E CONSUMO: A MÍDIA COMO MECANISMO DE PRODUÇÃO DE MODOS DE SUBJETIVAÇÃO. Revista Psicologia Em Foco, 9(14), 3–16. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/psicologiaemfoco/article/view/2386