TRAJETÓRIAS DO ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO: A CIDADE E A LOUCURA
Resumo
Esta produção tem como intenção evidenciar os caminhos de enunciação da prática clínica e política denominada Acompanhamento Terapêutico enquanto possibilidade de fazer em Saúde Mental. Transitaremos por uma ilustração histórica da loucura, a partir de suas múltiplas formas de ser, sua apreensão e suas instituições, bem como pela nova “constituição” do louco possibilitada pelas Reformas Psiquiátricas ocorrida nas últimas décadas. A partir disso iremos debater sobre as formas de atuação no/com o Acompanhamento Terapêutico contemporaneamente. Ao considerar clínica e política como interpostas e inerentes às formas de fazer em psicologia iremos evidenciar e debater como o AT tem sido pensado, ainda explorando modelos mais “fechados” em sua forma de pensar o sujeito. Percebemos tanto modalidades de intervenção que visam a construção de um processo de autonomia e ingerência no/do sujeito usuário, mas também na cidade que habita através das suas andanças pelo espaço público, quanto modalidades que buscam mais a adaptação e o desenvolvimento de habilidades somente no sujeito usuário, sem questionar e/ou criticar os aspectos mais macros que constituem a subjetividade humana.
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