DESORDEM, ORDEM E AMBIGUIDADE EM TRÊS SAMBAS DE NOEL ROSA

Autores/as

  • Marcos Hidemi de Lima

Palabras clave:

Noel Rosa. Samba. Desordem. Ordem. Ambiguidade.

Resumen

Este artigo analisa os sambas de Noel Rosa “Com que roupa?”, “Fui louco” (parceria com Bide) e “Filosofia” (parceria com André Filho) sob três pontos de vista: “desordem”, “ordem” e “ambiguidade”. Os dois primeiros termos, tomados ao pensamento de Antonio Candido ([1991?]), assinalam, nas letras desses três sambas, respectivamente, subversões às normas sociais e desejo de manutenção do statu quo. O último termo aqui empregado deriva das considerações efetuadas por Roberto DaMatta (1993, 1997a, 1997b) sobre uma interpretação triádica da sociedade brasileira em lugar de compreendê-la sob a perspectiva de uma lógica dualista como habitualmente ocorre. A análise acaba destacando que existe certa oscilação de sentido das três terminologias nas letras desses sambas, com predomínio da “ambiguidade” nas três canções.

Publicado

2017-12-14

Cómo citar

de Lima, M. H. (2017). DESORDEM, ORDEM E AMBIGUIDADE EM TRÊS SAMBAS DE NOEL ROSA. Revista Literatura Em Debate, 12(22), 35–56. Recuperado a partir de https://revistas.fw.uri.br/literaturaemdebate/article/view/2921