DE BAUDELAIRE A AUGUSTO DOS ANJOS: IMAGENS DA CIDADE NA LITERATURA

Autores

  • Girvani Seitel
  • Ricardo André Ferreira Martins

Palavras-chave:

As Flores do Mal. Eu. Poesia. Cidade. Modernidade.

Resumo

Na perspectiva da literatura, as representações do urbano identificam uma reconstrução do mundo sensível que se expressa em discursos e também em imagens evocadas pelo texto literário. É nas páginas da literatura que são representadas as identidades sociais e a constituição do imaginário sobre as cidades modernas. Assim, na passagem do século XIX para o XX, muitos são os escritores que lançam seu olhar sobre a cidade e seu habitante. O artigo analisa as obras poéticas As Flores do Mal (1857), do poeta francês Charles Baudelaire, e Eu (1912), do poeta brasileiro Augusto dos Anjos, buscando detectar versos que revelam a visão destes poetas a respeito das transformações promovidas em duas cidades - Paris e Rio de Janeiro – e em seu habitante com o advento da modernidade.

DESDE BAUDELAIRE HASTA AUGUSTO DOS ANJOS: IMÁGENES DE LA CIUDAD EN LA LITERATURA

La literatura identifica las representaciones de la reconstrucción urbana del mundo sensible que se expresa en discursos y en las imágenes evocadas por el texto literario. Es en las páginas de la literatura que las identidades sociales están representadas, y la constitución imaginaria de las ciudades modernas. Así, en el pasaje del siglo XIX hasta el siglo XX, muchos escritores lanzan su mirada sobre la ciudad y sus habitantes. Este trabajo analiza las obras poéticas As Flores do Mal (1857), del poeta francés Charles Baudelaire, y Eu (1912), del poeta brasileño Augusto dos Anjos, tratando de detectar las líneas que revelan la visión de los poetas acerca de los cambios producidos en dos ciudades - Paris y Rio de Janeiro – y sus habitantes con el advenimiento de la modernidad.

Downloads

Publicado

2013-02-14

Como Citar

Seitel, G., & Martins, R. A. F. (2013). DE BAUDELAIRE A AUGUSTO DOS ANJOS: IMAGENS DA CIDADE NA LITERATURA. Revista Literatura Em Debate, 5(9), p. 181–202. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/literaturaemdebate/article/view/614