ENTRE DOIS MUNDOS - VIVER NA MARGEM DA RELAÇÃO COM O OUTRO
A LIMINARIDADE RITUAL EM LISÍSTRATA, DE ARISTÓFANES
DOI:
https://doi.org/10.31512/19825625.2025.20.35.335-350Palavras-chave:
Literatura, Lisístrata, Ritos, IdentidadeResumo
Este artigo pretende analisar a obra Lisístrata, de Aristófanes, discutindo a teoria antropológica, a recepção crítica e os estudos culturais. Utiliza-se a teoria da obra Ritos de passagem, de Arnold Van Gennep com viés interpretativo, bem como se evidencia os diálogos entre autor, texto e leitor, e nessa esteira o argumento social e histórico em que a peça teatral foi realizada. Identificando a pluralidade de receptores e suas distintas explanações, a pesquisa intenta incluir a formação do leitor crítico e a produção de sentidos oriunda da narrativa. Por fim, a figura feminina, transgressora e ambivalente, opera como metáfora de transformaçao e metamorfose dos comportamentos, a priori, instituídos e, a partir de então, desafiam normas e exploram fronteiras, refletindo assim, a sagacidade da experiência humana e a fluidez das palavras na representação do universo literário.
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