O SAGRADO, O PROFANO, A MEMÓRIA E A POESIA: FIGURAÇÕES DA MUSA NA LÍRICA DE MURILO MENDES

Luciano Dias Cavalcanti

Resumo


Este artigo pretende analisar uma das figurações mais importantes do mito na poética de Murilo Mendes, a Musa. Portadora do sagrado, do profano, representação da memória e da própria poesia. A figuração do feminino na obra poética de Murilo Mendes é ampla, em sua lírica há múltiplos desdobramentos da musa representadas por várias figurações do feminino, que proporcionam a manifestação do poético. O poeta está em busca de uma espécie de “memória profunda” da cultura, trazendo para o presente um passado mítico exemplar. De acordo com essa perspectiva, é pela poesia que o poeta deseja vivenciar um mundo inaugural entregue à inspiração, ao mito e ao sagrado, configurado por imagens complexas e extraordinárias.


Palavras-chave


Literatura; Literatura de Língua Portuguesa; Crítica Literária

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