RECORTES DO PAI KAFKIANO EM MORRESTE-ME, DE JOSÉ LUÍS PEIXOTO

Autores

  • Luciana Jardim FURG, psquisadora bolsista de pós-doutorado

Resumo

A proposta de leitura de Morreste-me , de José Luís Peixoto, que segue será realizada a partir da minha condição de estrangeira em relação ao vínculo pai e filho. Dessa (im)possiblidade de chegar ao lugar do outro, o do filho, estabeleço o que chamo de costuras textuais, de modo a me aproximar da narrativa de luto do pai. Para ler esse relato de tom confessional, busco a noção de herança, segundo as considerações de Jacques Derrida, em entrevista para Elisabeth Roudinesco. Nessa perspectiva de filiação, elejo a Carta ao pai, de Kafka, para me acompanhar na tentativa de reunir os fragmentos textuais dessa perda. Nesse processo de escrita estrangeira, recorro também às contribuições de Julia Kristeva, em Sentido e contrassenso da revolta, no tocante à interdição da lei paterna e a consequente experiência-revolta advinda da atividade da escrita.

Biografia do Autor

Luciana Jardim, FURG, psquisadora bolsista de pós-doutorado

Trabalha na linha de pesquisa "Escrita feminina, do Instituto de letras, mestrado, da FURG, desenvolvendo pesquisa na mesma área.

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Publicado

2017-12-13

Como Citar

Jardim, L. (2017). RECORTES DO PAI KAFKIANO EM MORRESTE-ME, DE JOSÉ LUÍS PEIXOTO. Revista Literatura Em Debate, 11(20), 47–61. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/literaturaemdebate/article/view/2858