ARTE E HISTÓRIA, RACISMO E MACHISMO: REFLEXÕES A PARTIR DAS PINTURAS FILHO BASTARDO E FILHO BASTARDO II – CENA DE INTERIOR DE ADRIANA VAREJÃO

Lucas Melo Borges de Souza

Resumo


A passagem do século XX para o século XXI parece consolidar ainda mais um cenário de marginalização dos materiais culturais críticos em face de um domínio das formas industriais de entretenimento vazio e massificado. Tendo em vista o fato de tal entretenimento não promover embates com os problemas históricos das sociedades, é preciso repensar maneiras de provocar fissuras no estado atual de coisas com a finalidade tanto de marcar a resistência de materiais culturais reflexivos quanto de lutar por terrenos nos espaços públicos. Por mais que essa finalidade não possa ser alcançada por um artigo científico, a escrita pode auxiliar na difusão e na sustentação de debates sobre as potencialidades desses materiais para a compreensão do que fomos, do que somos e do que esperamos ser enquanto sociedade. Nesse sentido, a proposta do artigo foi optar pela pintura, mais especificamente, as obras Filho Bastardo e Filho Bastardo II – Cena de Interior de Adriana Varejão, para refletir sobre as pontes que a arte pode construir com problemas históricos do Brasil, como é o caso do racismo e do machismo, com o intuito de propiciar espaços de crítica social e autocrítica em prol de um outro modelo de cidadão, de sociedade e de presente.

Palavras-chave


Arte. História. Racismo. Machismo. Adriana Varejão.

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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