A NOÇÃO DE COMUNIDADE DE FALA PARA A ETNOGRAFIA DA COMUNICAÇÃO: PROBLEMATIZAÇÕES

Karla Alves de Araújo França Castanheira, Tânia Rezende Ferreira Santos

Resumo


Neste artigo, apresentamos os resultados parciais de uma pesquisa acerca das ações de uma ONG sobre uma comunidade. Essa ONG, objetivando o empoderamento identitário e cultural da comunidade em que atua, interfere em e por meio das práticas sociais do grupo e, portanto, das normas sociais de uso da língua, visando à (re) construção de um elemento “unificador” das pessoas; formador, portanto, de uma identidade cultural. No nosso ponto de vista, esse é o próprio processo de construção de uma comunidade de fala, posto que estabelece novas normas de conduta linguística e de uso da língua. Diante desses resultados, propomos uma problematização da noção de “comunidade de fala”, proposta por Hymes, como uma noção limitada, que nem sempre dá conta da complexidade de contextos em que as questões de pertencimento e de identificação entram em jogo como elementos significativos, que interferem diretamente nos critérios utilizados por essas definições.


Palavras-chave


Comunidade de Fala. Identidade Cultural. Atos de Fala.

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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