NOS “PORÕES” DO MINISTÉRIO DA SAÚDE: A IMAGEM COMO OPERADORA DE MEMÓRIA DISCURSIVA

Rubiamara Pasinatto

Resumo


Este artigo propõe uma reflexão acerca do papel da imagem enquanto operadora da memória discursiva. O corpus, que será analisado tomando como aporte teórico-metodológico a Análise de Discurso francesa, trata-se de uma charge publicada no jornal Folha de São Paulo, a qual constrói uma sátira acerca da morosidade do Ministério da Saúde em apresentar o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Em linhas gerais, as reflexões permitiram observar que quando relacionamos a imagem à linguagem verbal da charge, um novo sentido é produzido. Ou seja, foi possível constatar que a ilustração, enquanto materialidade simbólica que também está sujeita a diálogos interdiscursivos, é a responsável por trazer ao eixo da atualidade os já-ditos em relação à tortura praticada durante a ditadura militar, evidenciando, portanto, que o não verbal tem papel preponderante no funcionamento da charge.

 


Palavras-chave


Charge. Campanha de Vacinação. Imagem. Memória Discursiva. Ditadura Militar.

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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