ENTRE A CASA GRANDE, CASEBRES E JIRAUS: RELAÇÕES DE PODER E SUBALTERNIDADE DAS MULHERES DALCIDIANAS EM MARAJÓ.

Maria Helena de Aviz dos Reis, Norma Cristina Vieira

Resumo


Resumo: A intenção em trazer a obra o Marajó (1947) de Dalcídio Jurandir é despertar para uma etnografia da Amazônia Paraense no século XX e visibilizar as mulheres representadas pelo romancista que desvela as relações de poder, silenciamento e subalternidade ao patriarcado branco. A pesquisa considera a trama das mulheres Marta, Nhá Benedita, Siá Felismina, Alaíde e Orminda, que traçaram estratégias de sobrevivência e resistência à hierarquia fálica. Refletir sobre tais práticas sociais ajuda a compreender as fontes documentais sobre um povo escravizado e humilhado. Entre a casa grande, os casebres e os jiraus, as relações subalternas são invisibilizadas e as práticas coronelistas vistas no passado serpenteiam alegoricamente neste século XXI.


Palavras-chave


Relações de poder. Subalternidade. Mulheres. Marajó

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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