Mito e tragicidade em múltiplas literaturas: de Ésquilo, pela cinematografia, até à propaganda

Dina Martia Martins Ferreira

Resumo


Este artigo volta-se ao percurso de mito desde os tempos primevos até aos atuais, um percurso que se orienta pelo estudo do símbolo na linguagem. Nesse percurso, levanta-se a questão da repetição e durabilidade que constitui a natureza do símbolo, o que vai permitir reconhecer sua propriedade de equivalência. E nessa linha contínua de produção de sentido, o homem se reconhece tanto no tempo histórico quanto no tempo adquirido. Os gêneros 'literários' que subjazem à análise se combinam: pela voz de Ésquilo em Prometeu Acorrentado (séc. IV. a.c); pela de Kenneth Branagh na direção do filme Frankenstein de Mary Shelley (séc. XX), e o da revista popular Contigo (séc. XXI) na propaganda da beleza compactuando com a fome. Nessa estrada de múltiplas 'literaturas', demonstram-se não só a linguagem simbólica que ultrapassa fronteiras de gêneros, como também o mitologema imortalidade/eternidade que continua a se constituir em linguagens, cujos significados se alargam no percurso histórico, negando seu aprisionamento à primazia da forma.


Palavras-chave


símbolo. durabilidade. equivalência. literaturas.

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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