SEXUALIDADES (EX)CÊNTRICAS, LEITURA LITERÁRIA E FORMAÇÃO HUMANA: UM DIÁLOGO PROMISSOR

Elisângela Bertolotti, Ana Paula Porto

Resumo


No contexto brasileiro, a sexualidade e a diversidade são algumas das temáticas com maior invisibilidade dentre os assuntos contemplados em textos, em veículos de comunicação e em sala de aula. Com base nisso, ao identificar o importante papel que a leitura e a escola têm no sentido de ampliação das possibilidades de formação humana, em uma perspectiva humanizadora, este estudo objetiva refletir sobre práticas sociais da temática: a violência contra os LGBT, com ênfase nas sexualidades “excêntricas”[1] – travestis e transexuais, a fim de apresentar textos que podem ser abordados em sala de aula e que conduzam a uma reflexão acerca da temática, visando a uma formação sensível e humana dos sujeitos. Os textos literários selecionados para análise são: miniconto “DaniELA”, de Wellington Júnior Costa e o poema “Transfobia”, de Virgínia Guitzel. Utilizar-se-á, para o desenvolvimento deste trabalhos, os pressupostos dos autores Candido (1995),  Antra (2018), Bento (2009), Bhabha (1998), dentre outros. Ressalta-se que os textos literários analisados questionam a padronização social e os silenciamentos impostos pela sociedade, o que reitera a necessidade de diálogo e reflexões em torno da temática da diversidade sexual.


[1] Utiliza-se o termo “excêntrico” – entre aspas, neste artigo, com a intenção de chamar a atenção para a avaliação “fora de centro” que é dada a sexualidades não associadas ao padrão heteronormativo. Além disso, pontua-se, na grafia em destaque da palavra, o quão a expressão ainda sinaliza uma avaliação pejorativa porque “foge” do eixo “adequado” e revela um preconceito a sexualidades ditas “não padrão”.


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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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