SANT’ANA DA FEIRA: BABEL ENTRE A INDEPENDÊNCIA E A SABINADA

Jaime Magalhães Morais

Resumo


Os críticos da guerra da independência da Bahia tentam entender o porquê das revoltas e desentendimentos entre autoridades militares durante e após o conflito. Tomado um período mais extenso, abrangendo a guerra da independência até à revolta que se convenciona por Sabinada, outra visão se afigura e esclarece boa parte do que se seguiu à primeira luta. Assim, o objetivo nesta análise, de cunho bibliográfico e documental, é demonstrar a ausência de língua única, ou mesmo unidade de instituições que proporcionassem identidade entre os setores e etnias abrigadas na Capitania, que veio formar a Província da Bahia. A fuga de escravos para a povoação de Sant’ana da Feira, pouco depois elevada à vila, já incluía a freguesia de São José das Itapororócas à qual até então era vinculada. A diversidade dos idiomas falados se apresentou como um entrave relevante para o contato dos que lutavam pela mesma causa – a independência.

Palavras-chave


Língua, Identidade, Etnias, Diversidade, Memória.

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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