O ESFACELAMENTO DA FORMAÇÃO DO LEITOR CONFRONTADO PELAS REFLEXÕES DE HANNAH ARENDT E THEODOR W. ADORNO

João Luis Pereira Ourique, Priscila Monteiro Chaves, Gomercindo Ghiggi

Resumo


A partir de uma análise das últimas atualizações das pesquisas acerca da competência leitora no Brasil, percebe-se o descaso com assuntos que envolvem a leitura; em especial a de textos literários. Essa situação se torna inquietante quando evidencia-se que, apesar de toda ilustração advinda dos avanços científicos e de toda informação difundida, a semiformação passou a ser dominante da consciência atual. Percebe-se, como consequência dessa realidade, a configuração de um país em que a leitura mantém um cunho predominantemente utilitarista, estando ainda fortemente atrelada ao contexto escolar. Entendido o potencial ético e estético da literatura, o presente texto consiste em uma pesquisa bibliográfica, de cunho filosófico, que se apoia nas reflexões de Hannah Arendt e Theodor W. Adorno para questionar essa fragmentada e tecnicista formação do leitor contemporâneo, na busca por compreender a necessidade política de uma leitura calcada na pluralidade dos homens.


Palavras-chave


Leitor. Hannah Arendt. Literatura. Semiformação. Theodor W. Adorno.

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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