DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES E ACIDEZ DO SOLO APÓS APLICAÇÕES SUCESSIVAS DE ÁGUA RESIDUÁRIA DE SUINOCULTURA

Clovis Orlando Da Ros, Vanderlei Rodrigues da Silva, Thales Bonfanti Silvestrin, Rodrigo Ferreira da Silva, Patrícia Pretto Pessotto

Resumo


A água residuária de suinocultura (ARS) apresenta potencial fertilizante, porém requer a adoção de critérios para o uso contínuo nas áreas de produção de grãos, com a finalidade de não causar impactos negativos no ambiente. O objetivo deste estudo foi quantificar a disponibilidade de nutrientes e a acidez do solo após quatro aplicações de ARS em cultivos de grãos, relacionando com as faixas adequadas de K e P e ao limite crítico ambiental de P no solo. O experimento consistiu na avaliação de seis tratamentos, sendo cinco doses de ARS (0; 25; 50; 75 e 100 m3 ha-1) e um com adubação mineral. As aplicações de ARS foram realizadas antes da semeadura das culturas de girassol (2009), canola (2010), feijão (2011) e milho (2011), totalizando quatro aplicações em um período de 33 meses. Em julho de 2012, após a colheita do milho, amostras de solo foram coletadas em cinco camadas: 0-2,5; 2,5-5,0; 5,0-10,0; 10,0-15,0 e 15,0-20,0 cm, e determinado os atributos químicos do solo relacionados à disponibilidade de nutrientes (Ca, Mg, K e P) e a acidez do solo (pH, H+Al, saturação por Al e por bases). A aplicação de ARS proporcionou diminuição da acidez potencial e da saturação por Al, aumento do pH, da saturação por base no solo e dos teores de Ca, Mg, K e P. Doses de ARS acima de 60 m3 ha-1 durante quatro cultivos elevaram os teores de P e K acima da faixa adequada para as culturas de grãos. O teor de P no solo com as quatro aplicações de ARS não ultrapassou o limite crítico ambiental.


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ISSN: 2527-0613