LEITURA NA ESCOLA – ENTRE A DEMOCRATIZAÇÃO E O CÂNONE

Regina Zilberman

Resumo


A leitura foi reconhecida enquanto campo de investigação nas primeiras décadas do século XX. As teorias da leitura e do leitor dividem-se em várias tendências, procurando mapear o território. Contudo, apresentam lacunas, porque entendem o leitor como uma unidade homogênea, sem levar em conta situações sociais e condições étnicas e de gênero. A essa homogeneidade, contrapõem-se as produções artísticas contemporâneas, cuja centrifugação determinou a fragmentação e, consequentemente, a insuficiência do conceito tradicional de literatura. “Discurso” apresenta-se como noção substitutiva, mas igualmente insatisfatória. Refletir dialeticamente sobre a leitura e o leitor talvez proporcione saídas para o impasse decorrente das mudanças históricas, sociais e tecnológicas.


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