ENTRE CORES E FRAGRÂNCIAS: A PERMANÊNCIA DO ESPAÇO NAS CONFIGURAÇÕES DE IRACEMA

Autores

Palavras-chave:

Iracema, natureza, personagem, estratégias metalépticas, outras artes

Resumo

Este artigo pretende examinar as figurações da personagem Iracema – heroína do romance homônimo de José de Alencar - em vários níveis, a saber: em obras ficcionais, na toponímia cearense e em outras expressões artísticas (música, cinema, pintura e estatuária). Para cumprir este objetivo, serão percorridos dois eixos de análise, ambos norteados pelo conceito de metalepse conforme  definido por Gerard Genette. A primeira vertente analisa as estratégias metalépticas inseridas no próprio tecido ficcional de José de Alencar, a fim de perceber a constituição dos seus efeitos simbólicos. A segunda, operando com os elementos paisagísticos construídos no tecido ficcional e que compõem a personagem, considera dois modos de sobrevida da personagem: a que reside nas narrativas Inocência e O cortiço; e a que se encontra em outras manifestações culturais e paisagísticas, observadas a partir de um mapeamento sintético  no âmbito geral da cultura.

Biografia do Autor

Mirhiane Mendes de Abreu, Universidade Federal de São Paulo

Mirhiane Mendes de Abreu é professora adjunta de literatura brasileira da Unifesp. Graduada em Letras pela Universidade Federal Fluminense (UFF), é mestre e doutora em Teoria e História Literária na Unicamp, onde também realizou estágio de pós-doutoramento. Um segundo pós-doutorado se realizou na Universidade Sorbonne Nouvelle. É autora do livro Ao pé da página: a dupla narrativa em José de Alencar.

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Publicado

2017-01-09

Como Citar

Abreu, M. M. de. (2017). ENTRE CORES E FRAGRÂNCIAS: A PERMANÊNCIA DO ESPAÇO NAS CONFIGURAÇÕES DE IRACEMA. Revista Literatura Em Debate, 10(19), 56–69. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/literaturaemdebate/article/view/2344