ENTRE CORES E FRAGRÂNCIAS: A PERMANÊNCIA DO ESPAÇO NAS CONFIGURAÇÕES DE IRACEMA

Mirhiane Mendes de Abreu

Resumo


Este artigo pretende examinar as figurações da personagem Iracema – heroína do romance homônimo de José de Alencar - em vários níveis, a saber: em obras ficcionais, na toponímia cearense e em outras expressões artísticas (música, cinema, pintura e estatuária). Para cumprir este objetivo, serão percorridos dois eixos de análise, ambos norteados pelo conceito de metalepse conforme  definido por Gerard Genette. A primeira vertente analisa as estratégias metalépticas inseridas no próprio tecido ficcional de José de Alencar, a fim de perceber a constituição dos seus efeitos simbólicos. A segunda, operando com os elementos paisagísticos construídos no tecido ficcional e que compõem a personagem, considera dois modos de sobrevida da personagem: a que reside nas narrativas Inocência e O cortiço; e a que se encontra em outras manifestações culturais e paisagísticas, observadas a partir de um mapeamento sintético  no âmbito geral da cultura.


Palavras-chave


Iracema; natureza; personagem; estratégias metalépticas; outras artes

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