VIRILIDADE, HOMOEROTISMO E VIOLÊNCIA EM O ABAJUR LILÁS, DE PLÍNIO MARCOS

Dimas Evangelista Barbosa Junior, Agnaldo Rodrigues da Silva

Resumo


O objetivo do presente artigo é investigar como os textos dramáticos Dois perdidos numa noite suja (1966), Navalha na carne (1967) e O abajur lilás (1969), do dramaturgo santista Plínio Marcos de Barros, articulam esteticamente o tema da virilidade com a violência, com enfoque na análise da terceira obra do corpus. Pretendemos demonstrar que os traços de homoerotismo, empregados na construção de alguns antagonistas, constituem-se numa maneira de relativizar e satirizar o poder, uma vez que as representações homoeróticas são permeadas por estereótipos pejorativos. Apoiamos o desenvolvimento desse raciocínio nas ideias acerca da hegemonia masculina (Pierre Bourdieu); na “Dialética da marginalidade” (João Cézar de Castro Rocha) e nas críticas de Sábato Magaldi e Paulo Roberto Vieira de Melo sobre a obra do autor santista.

Palavras-chave


Moderno teatro brasileiro; Plínio Marcos; Virilidade; Violência; Representação estereotipada.

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