COM QUANTAS CORES SE NARRA UMA SAUDADE? O NARRADOR INFANTIL E A LEITURA DO REAL EM UM TEXTO DE LYGIA BOJUNGA

Juliana Santini, Rejane Cristina Rocha

Resumo


O caráter pedagógico da literatura infantil serviu, durante muito tempo, como fator de desprestígio do gênero, seja pela imposição de padrões comportamentais advindos de uma postura autoritária do adulto subjacente ao texto, seja por ter minimizado a preocupação com a elaboração artística da linguagem. Este artigo analisa de que modo a narrativa O meu amigo pintor, de Lygia Bojunga, supera esse modelo, ao instaurar um equilíbrio entre o respeito ao universo em formação da criança e os meios lingüísticos que representam o universo infantil a partir do olhar da própria criança, facultando a ela a elaboração de seus significados.


Palavras-chave


literatura infantil; narrador; perspectiva; universo simbólico

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