TRANSCRIAÇÃO EM QUADRINHOS: UM POEMA DE SÁ-CARNEIRO (RE)LIDO POR LAERTE COUTINHO

Autores

  • Matheus Nogueira Schwartzmann Unesp - Câmpus de Assis

Palavras-chave:

tradução intersemiótica, transcriação, suporte, poesia, Mário de Sá-Carneiro

Resumo

O presente artigo trata do caso singular de (re)leitura – e transcriação (Haroldo de Campos) – do poema “Feminina”, de Mário de Sá-Carneiro (1890–1916), operando com as noções de tradução intersemiótica (Roman Jakobson) e suporte de inscrição (Jacques Fontanille), e discutindo, nesse cenário teórico, o estatuto do texto literário (Gérard Genette; Walter Benjamin). Separados por quase cem anos e publicados em meios e suportes bastante diversos entre si, o poema original e a sua versão contemporânea, ilustrada em linguagem de quadrinhos por Laerte Coutinho, mantêm o frescor da novidade, da inventividade e da provocação. Nesse sentido, nosso objetivo será o de analisar a leitura do texto de Sá-Carneiro produzida por Laerte, que nos parece ser aquela de um gesto de apropriação e de (re)criação literárias que acaba por acentuar certos valores do texto original, em especial o da polêmica, que surge ressemantizada em tintas mais intensas na forma de um protesto.

Biografia do Autor

Matheus Nogueira Schwartzmann, Unesp - Câmpus de Assis

Departamento de Linguística

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Publicado

2017-02-15

Como Citar

Schwartzmann, M. N. (2017). TRANSCRIAÇÃO EM QUADRINHOS: UM POEMA DE SÁ-CARNEIRO (RE)LIDO POR LAERTE COUTINHO. Revista Língua&Literatura, 18(32), 105–123. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/2389