CORPO E POESIA: O BRINCAR COMO VIVÊNCIA SENSÍVEL NA CLÍNICA PSICANALÍTICA INFANTIL

Débora Trombini Comis, Ana Cristina Antunes Rezende Tolfo, Camilla Baldicera Biazus

Resumo


Este trabalho aborda o lugar do brincar na clínica psicanalítica infantil contemporânea, pensando no papel desempenhado pelo terapeuta nesse contexto, bem como a importância de um fazer clínico criativo, a partir de Winnicott. A clínica infantil passou por diversas modificações, principalmente no que diz respeito às concepções da infância e do brincar. De uma técnica que pensava o brincar como principal instrumento de acesso ao material inconsciente da criança, priorizando a revelação dos conteúdos recalcados, evoluiu-se para um brincar compartilhado dentro do setting, que privilegia a relação e a vivência criativa e espontânea entre paciente e terapeuta. Nesse cenário, as próprias noções de infância e brincar sofreram mudanças em decorrência da influência da tecnologia e das transformações sócio-histórico e culturais. Frente a essas mudanças, questiona-se, neste estudo, o lugar do terapeuta diante do brincar na contemporaneidade, a partir de um relato de experiência, proveniente de uma prática de estágio em Psicologia Clínica.


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