VIA CRUCIS NOS ERVAIS DE SELVA TRÁGICA: TEMPO E ESPAÇO DE OPRESSÃO

Jesuino Arvelino Pinto, João Batista Cardoso

Resumo


Selva Trágica, de Hernâni Donato, caracteriza-se como testemunho de época, ao oferecer uma interpretação ficcional que reconstitui a história dos trabalhadores da Companhia Matte Larangeira, arrendatária de terras devolutas, circunscritas ao Mato Grosso e da fronteira Oeste, nas primeiras décadas do século XX, quando as zonas de exploração de erva mate estavam em poder dessa companhia de exportação, que mantinha o monopólio dessas zonas. Assim, este texto objetiva analisar questões da relação Literatura e História que evidenciem a representação da opressão neste período. O suporte teórico deste trabalho constitui-se em estudos que permeiam a relação Literatura, História como: Genette (s.d), Candido (1976, 1989), Paz (1982), dentre outros. Este romance configura-se a partir do eixo social e denuncia a trama das relações que subjugam o homem, expondo-o à dominação e à exploração perversas, localizando-o no centro das lutas de classe de um sistema econômico totalitário e opressor.

Palavras-chave


Literatura e vida social. Monopólio. Totalitarismo

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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