O desconcerto da máquina do mundo: Drummond relendo a tradição camoniana / The disconcertment of the world machine: Drummond rereads Camões’ tradition

Maria Perla Araújo Morais, Frederico José Andries Lopes

Resumo


Propomos um diálogo entre dois textos: o episódio da “Máquina do mundo”, presente em Os Lusíadas, do poeta Luís Vaz de Camões, e o poema “A Máquina do Mundo”, do poeta Carlos Drummond de Andrade. Encontramos nesses dois poetas uma reflexão sobre “o estar no mundo” do homem renascentista, pelo lado português, e do homem moderno, pelo poeta brasileiro. Drummond, no seu poema, apropria-se tanto do texto épico de Camões, quanto das concepções de “desconcerto do mundo”, que permeiam o discurso lírico camoniano. Essa apropriação se dá de tal forma que é preciso refletir sobre a ruptura que o texto moderno estabelece com o texto renascentista. Como legado lírico, a máquina do mundo é desconstruída a partir da linguagem poética.

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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