LÁGRIMAS E CANÇÕES: O BOLERO E O CINEMA CABARETERO MEXICANO EM "O BEIJO DA MULHER ARANHA", DE MANUEL PUIG

Juan Ferreira Fiorini

Resumo


Este trabalho tem por objetivo propor uma análise da potencialidade cinematográfica presente no Musical mexicano, uma das narrativas fílmicas criadas pela imaginação cinematográfica de Molina, personagem de O beijo da mulher aranha, de Manuel Puig. A narrativa de Molina se encaixaria nas categorias que aqui denomino como “cinema de palavras” e “cinema imaginário”, um cinema mental cujas bases narrativas presentes na imaginação do personagem ganham poder, espaço e palavra por meio do ato de contar, um ato criativo advindo de um gesto de adaptação. Nesse cinema imaginário, que é um recorte do amplo cinema de palavras criado e contado pelo personagem, ecoa um conjunto de bases hipotextuais que remetem às formas de cultura popular que formam um universo mítico de Molina e, por extensão, de Manuel Puig: as configurações éticas e estéticas do cinema cabaretero mexicano, dos melodramas, das letras de bolero e do kitsch.


Palavras-chave


O beijo da mulher aranha; Manuel Puig; Cinema; Bolero; Cine cabaretero

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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