A LITERATURA INDÍGENA CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA: A ORALIDADE NO IMPRESSO NA OBRA A QUEDA DO CÉU: PALAVRAS DE UM XAMÃ YANOMAMI DE DAVI KOPENAWA E BRUCE ALBERT

Autores

  • Julie Dorrico Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

Oralidade, Literatura, Impresso, Ativismo, Alteridade

Resumo

Este texto versa sobre uma das características basilares da literatura indígena brasileira na contemporaneidade, a saber, a íntima associação da oralidade com a escrita alfabética e o impresso. A adaptação dos povos indígenas à tradição escrita revela que as obras literárias, incluindo aqui A queda do céu, que será objeto de estudo neste texto, possuindo como base a ancestralidade (marcada pela oralidade), têm no contato intercultural (marcado pela escrita) sua ação ativista, militante e política. Em outras palavras, as práticas narrativas orais tradicionais encontram nas formas literárias (impressas e em circulação) um lugar para a reatualização de saberes e memórias, criação estética indígena, denúncia política e reafirmação da alteridade.

 

Biografia do Autor

Julie Dorrico, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul;

Mestre em Estudos Literários pelo PPG da Universidade Federal de Rondônia;

Graduação em Letras Português pela Universidade Federal de Rondônia;

Pesquisa literatura indígena e autobiografia indígena contemporânea.

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Publicado

2019-02-04

Como Citar

Dorrico, J. (2019). A LITERATURA INDÍGENA CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA: A ORALIDADE NO IMPRESSO NA OBRA A QUEDA DO CÉU: PALAVRAS DE UM XAMÃ YANOMAMI DE DAVI KOPENAWA E BRUCE ALBERT. Revista Língua&Literatura, 20(36), 132–150. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/3072