O LEITOR E PRECEPTISTA GASPAR PIRES DE ALMEIDA E O CRONISTA JOÃO DE BARROS: ACERCA DO GÊNERO “LIVRO DE CAVALARIA”

Flávio Antônio Fernandes Reis

Resumo


No presente artigo, colocamos em confronto  duas escritas: as anotações do preceptista português do século XVII, Gaspar Pires de Almeira, acerca do “romanço” e a narrativa cavaleiresca de João de Barros, publicada em 1522. A obra de Barros notabiliza-se por ser a primeira narrativa de cavalaria em língua portuguesa publicada em Portugal, no século XVI e ter como matéria assunto pátrio, ou seja, a ascendência elevada da Casa Real Portuguesa. Imita, portanto, obras antigas com fins semelhantes como a Eneida e, mais contemporânea ao Clarimundo, o Orlando Furioso de Ariosto. O Orlando é o modelo por excelência daquilo que Gaspar Pires Rebelo nomeia por “Romanço”. Se nas matérias a obra de Ariosto e de Barros correspondem-se, na formulação, elas se distinguem, sendo a narrativa portuguesa um misto, com predominância da prosa. Não havendo preceptiva para as narrativas de aventuras de cavaleiros quinhetistas, vejamos em que se aproximam e em que se distanciam os dizeres de Gaspar Pires de Almeida e a composição de João de Barros.

Palavras-chave


Literatura Portuguesa; Livros de Cavalaria; João de Barros.

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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