ÉTICA, ESTÉTICA E VIOLÊNCIA EM “A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA"

JOÃO BATISTA PEREIRA

Resumo


As experiências vivenciadas pelo homem na modernidade transfiguraram as narrativas literárias temática e formalmente, estabelecendo o escopo para requisitar a alegoria como instância explicativa dessa nova realidade. No livro Origem do drama trágico alemão, Walter Benjamin a vislumbra como a revelação de uma verdade oculta que não representa as coisas apenas como são, mas oferece uma versão de como elas foram ou poderiam ser. Como ressonância dos fundamentos implicados nessa leitura, este trabalho adota a alegoria benjaminiana como categoria analítica visando identificar a representação da violência no conto A hora e a vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa. Nossa análise mantém diálogo com a perspectiva dialética, na qual os condicionantes histórico-sociais concorrem para compreender os sertões mineiros, cujo ethos provisiona uma percepção de mundo que a poética rosiana incorpora, ampliando a visão de um universo violento e encantatório.


Palavras-chave


Violência; alegoria benjaminiana; Guimarães Rosa.

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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