O negro em seu devido lugar: uma leitura de “O embondeiro que sonhava pássaros”, de Mia Couto

Márcio Matiassi Cantarin

Resumo


O objetivo do presente artigo é tentar evidenciar, no traço do moçambicano Mia Couto, os artifícios usados para que, subjacente ao discurso mágico/maravilhoso, se construa uma sólida postura de resistência e quiçá revide do colonizado ao colonizador. Na esteira do pensamento de Albert Memmi (1977), que identifica variadas etapas no processo de descolonização, e de Franz Fanon (1977), para quem este processo é sempre violento, o
ensaio percorre o caminho de tomada de consciência por parte do negro de seu papel na sociedade moçambicana. Deste modo o nativo, sempre posto em um lugar subalterno pelo discurso colonial, retoma seu status de senhor da terra onde vive.

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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