A MEMÓRIA FANTASMÁTICA DOS ARAUAQUES E CARIBES: LÍNGUAS E VIOLÊNCIAS HERDADAS EM OMEROS

Autores

  • Isaias Francisco de Carvalho Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Palavras-chave:

Outrização produtiva, Pós-colonial, Língua Inglesa, Caribe Anglófono

Resumo

A presença fantasmática das línguas ameríndias dos arauaques e dos caribes recebe destaque na análise de Omeros, obra do poeta e dramaturgo caribenho Derek Walcott (1994). Essa obra, que culminou com a outorga a seu autor do Nobel de Literatura em 1992, pode ser apresentada como potencial proposta de diálogos interculturais, especialmente no que diz respeito às memórias, heranças e pecados coloniais com que os povos denominados pós-coloniais têm de conviver e produzir suas identidades e territorialidades contemporâneas. As possibilidades de interlocução cultural são pensadas em termos de “outrização produtiva”, conforme delimitação teórico-crítica desenvolvida por Carvalho (2012). O papel da língua inglesa como língua franca global, com ênfase na literatura anglófona caribenha, também é problematizado, em face dos apagamentos linguísticos dos povos caribenhos destacados neste artigo.

Biografia do Autor

Isaias Francisco de Carvalho, Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Professor Adjunto de Literaturas Anglófonas e de Língua Inglesa e Membro do Programa de Mestrado Profissional em Letras PROFLETRAS (em Rede Nacional) do Departamento de Letras e Artes da Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC. Doutor em Teorias e Crítica da Literatura e da Cultura pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Poeta.

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Publicado

2014-09-05

Como Citar

Carvalho, I. F. de. (2014). A MEMÓRIA FANTASMÁTICA DOS ARAUAQUES E CARIBES: LÍNGUAS E VIOLÊNCIAS HERDADAS EM OMEROS. Revista Língua&Literatura, 16(26), 75–86. Recuperado de https://revistas.fw.uri.br/revistalinguaeliteratura/article/view/1271