CHARLES W. CHESNUTT, THE CONJURE WOMAN E RELIGIOSIDADE POPULAR AFRODESCENDENTE NOS ESTADOS UNIDOS DO SÉCULO 19

Jose Paiva Santos

Resumo


Este ensaio discute a representação de conjuradores e conjuramentos em The Conjure Woman (1899), coletânea de contos do autor afroestadunidense Charles W. Chesnutt. Através da análise de três contos representativos – “Mars Jeems’s Nightmare”, “Sis’ Becky’s Pickanini” and “The goophered grapevine” – argumenta-se que as intervenções por parte dos conjuradores constituem-se, acima de tudo, exercícios de resistência política e cultural, cujo objetivo de impedir a reificação e aniquilamento histórico do sujeito negro.  Tais estratégias visam também interrogar representações reducionistas do sujeito negro ao prover uma representação mais complexa da experiência negra nos EUA. Usando insights da crítica cultural e literária, bem como dos estudos da religião, este artigo mostra um autor engajado em combater tendências oitocentistas que insistiam em retratar os negros ora como seres subservientes e contentes, ora como indivíduos destituídos de cultura, religião, história.

Palavras-chave


Literatura Afro-americana; religião; identidade; resistência

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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