A inclusão da realidade do afrodescendente no livro didático de língua materna: uma superação do passado escravo

Giselle Rodrigues Ribeiro

Resumo


Este artigo objetiva analisar o modo como os livros didáticos têm representado o grupo étnico-racial negro e pardo em suas ilustrações. Um exame como este se faz premente, visto que, ao longo da história, percebe-se reiteradamente a retratação dos afrodescendentes como pessoas que fizeram parte de um passo histórico do Brasil, ocupando, normalmente, a posição de escravizados, fato que configura um quadro nocivo para este grupo e, ainda, para brasileiros de todas as etnias, haja vista a discriminação não ser benéfica à constituição identitária de nenhum povo. Depois de analisar duas coleções de livros didáticos destinados ao Ensino Fundamental, guiados por uma perspectiva sócio-histórica de ensinoaprendizagem, notamos que houve certo avanço na representação dos afro-brasileiros como integrantes da sociedade brasileira atual: estes figuram tanto nos estratos sociais mais baixos, como ocupando posições de sucesso, sendo que não há ênfase na representação de negros escravizados por parte de ambas as editoras.

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Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. ISSN 1984-381X

 

 

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