A PSICOPATOLOGIZAÇÃO DA VIDA COTIDIANA NA INFÂNCIA

Carlos Henrique Barbosa Rozeira, Letícia Costa Godinho, Ewellyn Brum Coelho, Dayane Bartholazi Costa Campos, Alessandra Tozatto

Resumo


Em busca de uma verificação das possibilidades de psicopatologização da vida cotidiana na infância, o presente estudo propõe uma reflexão sobre o reducionismo biológico do sofrimento psíquico herdado do modelo biomédico, que como resposta cataloga e prescreve o uso de fármacos indiscriminadamente. Fundamenta-se este artigo em pesquisa qualitativa através de uma cautelosa investigação buscando evocar conceitos, fatos e consequências sobre a psicopatologização da vida cotidiana da infância.Os dados bibliográficos sobre a evolução da infância, o surgimento do fenômeno da patologização e medicalização atrelado ao cenário contemporâneo da saúde mental infantil levam a percepção de atitudes de delegação de responsabilidade ao invés de oferecer cuidados. Consultar especialistas é, por certo, uma prudente ação, no entanto isentar-se quanto a uma cuidadosa ponderação sobre o enquadramento clínico dado ao problema e sobre as medidas terapêuticas recomendadas, seria irresponsabilidade.


Palavras-chave


psicopatologização; infância; medicalização.

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