CORPO E CONSUMO: A MÍDIA COMO MECANISMO DE PRODUÇÃO DE MODOS DE SUBJETIVAÇÃO

Amanda s. Sprenger, Grazielli Padilha Vieira, Morgana Zanini, Sabrina Vigo, Lutiane de Lara

Resumo


Este artigo discute como o discurso midiático tem atravessado a produção de modos de subjetivação na contemporaneidade. Utilizando-nos de duas propagandas retiradas, respectivamente, da televisão e das redes sociais, refletimos como o consumo tem produzido modos de ser e existir de forma a mediar aspectos relacionais da vida. Utilizamos como referencial teórico os conceitos de discurso e poder desenvolvidos por Foucault e a noção de modernidade líquida de Bauman. Por fim, articulamos o problema levantado trazendo o conceito de corpo sem órgãos de Deleuze e Guattari, como forma de resistência aos mecanismos de poder que controlam nossos modos de vida para refletirmos outras possibilidades de existência, a partir de um “estilo de vida nômade”. Tais conceitos são tomados como ferramentas para a produção de práticas de liberdade que coloquem em questão as amarras que nos aprisionam na lógica capitalista de consumo da modernidade líquida.


Palavras-chave


Mídia. Corpo. Consumo. Modos de subjetivação. Corpo sem Órgãos.

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