PERFORMATIZAÇÃO DA MEMÓRIA HISTÓRICO-POLÍTICA EM TENGO MIEDO TORERO, DE PEDRO LEMEBEL

Juliana Helena Gomes Leal

Resumo


O revolver fragmentos de um determinado passado histórico-político não necessita ser realizado sob o prisma exclusivo de uma abordagem séria, respeitosa ou solene da memória. No romance Tengo miedo torero (2002), o escritor Pedro Lemebel explora, de maneira performática, o contexto ditatorial chileno a partir de sua [re]-invenção (Ravetti,
2002), realizando um acerto de contas ficcional - e definitivo - com sujeitos reais como Augusto Pinochet, ao injetar uma satírica guinada subjetiva (Sarlo, 2007) nas inevitáveis fendas do discurso da memória coletiva, agora entendidas muito mais como um espaço crítico-criador da memória que como uma representação da inacessibilidade a uma utópica “memória original”.

PERFOMATIZACÓN DE LA MEMORIA HISTÓRICO ANALÍTICA EN TENGO MIEDO TORERO DE PEDRO LEMEBEL

El revolver fragmentos de un determinado pasado histórico-político no necesita ser realizado bajo el prisma exclusivo de un abordaje serio, respetuoso o solemne de la memoria. En la novela Tengo miedo torero (2002), el escritor Pedro Lemebel explota, de modo performático, el contexto dictadorial chileno a partir de su [re]-invención (Ravetti), realizando un ajuste de cuentas ficcional – y definitivo – con sujetos reales como Augusto Pinochet, al inyectar una satírica guinada subjetiva (Sarlo) en las inevitables ranuras del discurso de la memoria colectiva. Ranuras ahora comprendidas mucho más como un espacio crítico-creador de la memoria que como una representación de la inaccesibilidad a una utópica “memoria original”.


Palavras-chave


Memória, performance, escrita performática

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