UMA GUERRA TRANSFORMADA EM LABIRINTOS DE POESIA

Cristina Maria Vasques

Resumo


A indignação do artista plástico e escritor Roger Mello com a Guerra do Iraque – que, em 2003, destruiu sítios arqueológicos e outros monumentos arquitetônicos considerados patrimônios da humanidade e promoveu saques no Museu e na Biblioteca Nacional Iraquiana, nos quais se perderam milhares de peças e documentos de valor histórico e arqueológico inestimável – resultou na obra Zubair e os Labirintos, que transforma o caos provocado pelos bombardeios e saques em um jogo poético que conjuga palavras, imagens e formas. A obra de Mello mostra que a violência também pode ser representada – e combatida – com a leveza da arte literária que, na contemporaneidade, mescla não somente diferentes temporalidades e tipos de textos, mas pode acoplar formas que requerem o movimento do leitor e transformam a leitura literária numa ação a ser praticada não somente com os olhos e a mente, mas também por meio da interação física do leitor com a obra.

Palavras-chave


Guerra do Iraque. Poesia. Jogo com palavras, imagens e formas. Labirintos. Arte literária e imagética.

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Licença Creative Commons
O trabalho Revista Literatura em Debate de Revista Literatura em Debate foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 3.0 Não Adaptada.